Agora que o seu cachorro cresceu, está na hora de dizer “adeus” à fórmula para cachorros e “olá” a uma ração para cães adultos. Isto, normalmente, ocorre aos 12 meses de idade para as raças pequenas e médias e por volta dos 24 meses para as raças grandes.
Conhecer as suas opções
Escolher entre um alimento húmido ou seco é uma questão de preferência – tanto sua como do seu cão. Uma combinação de alimentos húmidos e secos é boa para os dentes e pode ser útil o seu cão conhecer ambas as texturas, no caso de precisar de mudar o seu alimento, em qualquer altura.
Tal como os humanos, os cães têm os seus próprios gostos, pelo que poderá precisar de experimentar alguns alimentos antes de encontrar o que ele prefere.
Seja qual for a fórmula escolhida, irá descobrir que qualquer alimento completo e de boa qualidade para cão, fornecerá ao seu cão o equilíbrio nutricional de que necessita.
Se o seu cão tem algum problema de saúde especial, como sensibilidades cutâneas ou digestivas, pergunte ao seu médico veterinário sobre alimentos especiais para cães adultos.
Quando encontrar o alimento certo para o seu cão, não precisará de mudar de ração até ele se tornar sénior, pelos 6 ou 7 anos de idade. Leia mais sobre alimentar o seu cão sénior.
Monitorize sempre a condição corporal do seu cão porque a perda ou ganho de peso podem ser um sinal de que necessita de reavaliar a sua alimentação.
Há uma gama alargada de alimentos nutricionalmente equilibrados para cães adultos disponível no mercado, todos formulados para as necessidades específicas do seu amigo de quatro patas. Por isso, tem bastantes opções de escolha no que diz respeito à alimentação do seu cão.
Raça, tamanho, idade, estilo de vida e saúde podem todos fazer uma grande diferença:
- As raças mais pequenas têm um metabolismo mais rápido, o que significa que queimam mais energia a um ritmo mais elevado. Dependendo da sua condição corporal e nível de atividade, algumas podem precisar de consumir o dobro das calorias, comparando com raças grandes. As melhores fórmulas de ração para cães de raça pequenos, contêm mais proteínas e são ricas em gorduras e hidratos de carbono para lhes fornecer a dose extra de energia de que necessitam. Vêm também em croquetes mais pequenos, adaptados à sua boca e estômago mais pequenos.
- As raças maiores podem ter metabolismos mais lentos, mas têm sem dúvida maiores apetites! Fórmulas especialmente elaboradas para cães de raças grandes apresentam croquetes maiores, que encorajam os cães grandes a mastigar durante mais tempo, evitando que devorem a sua ração. Um nível de gordura reduzido e proteínas mais concentradas ajudam a controlar o ganho de peso, minimizando o impacto nas suas articulações e órgãos vitais, bem como glucosamina para suportar as articulações.
- Se o seu cão é especialmente ativo ou é um cão de trabalho, pode escolher um alimento especialmente formulado para o seu estilo de vida ativo. Isto irá fornecer-lhe níveis mais elevados de gordura, proteína e vitaminas, como B12, para ajudar a libertar a energia do alimento. A vitamina E pode também ajudar os músculos cansados a recuperar de forma mais eficaz, após períodos de grande exercício.
- É, geralmente, recomendado alterar o alimento das cadelas grávidas para um alimento de boa qualidade para cachorro para lhes fornecer mais calorias e um nível mais elevado de outros nutrientes essenciais de que necessitam. Leia mais sobre alimentar uma cadela grávida.
- Os cães menos ativos requerem menos gordura, pelo que alimentar uma fórmula “Light” pode ajudar a evitar o ganho de peso.
- Alguns cães podem desenvolver sensibilidade a alguns alimentos ou podem ter problemas de saúde que exijam um alimento especial. O seu médico veterinário será capaz de lhe recomendar o alimento adequado às necessidades do seu cão.
Se não tem a certeza de qual o alimento certo para o seu cão, consulte o seu médico veterinário.
A nossa equipa de PetCare é frequentemente questionada sobre: “com que frequência devo alimentar o meu cão?”. Dependendo da raça, normalmente aconselhamos uma a duas vezes por dia. O seu cão de raça mais pequena, com a sua barriga pequenina, pode precisar de ser alimentado com maior frequência. Da mesma forma, nos cães de raças maiores, que têm tendência para devorar o seu alimento, pode ser melhor dividi-lo em duas refeições mais pequenas. Engolir rapidamente uma grande quantidade de alimento, de uma só vez, pode originar problemas no intestino.
Se tem dúvidas sobre com que frequência deve alimentar o seu cão, consulte o seu médico veterinário.
Encontrar o local ideal
Alimente o seu cão num local calmo, longe da movimentação do dia-a-dia. Sirva sempre o alimento num comedouro limpo e coloque-o numa superfície de fácil limpeza, tal como um pavimento em mosaico. Se verificar que o comedouro do seu cão desliza pelo chão, utilize um comedouro anti-derrapante ou um tapete de borracha.
Os cães que devoram o seu alimento, podem beneficiar de comedouros especiais, que os incentivam a comer mais lentamente, enquanto que os cães mais velhos – ou cães que se atrapalham a comer – podem preferir um comedouro elevado.
Se tem outros cães em casa, alimente-os ao mesmo tempo, mas em separado para evitar bullying e lutas.
Servir e armazenar os alimentos
No que diz respeito a alimentar o cão, tente servir os alimentos húmidos (latas/terrines/ saquetas) à temperatura ambiente, porque terá um odor mais apelativo e será de mais fácil digestão. Isto significa retirar o alimento do frigorífico uma hora antes de o servir. Pode aquecê-lo no micro-ondas por um período curto de tempo, mas certifique-se que o alimento nunca está quente.
Os alimentos húmidos podem oxidar rapidamente. Uma vez abertos, não armazene o alimento, durante mais de 24 horas, mesmo no frigorífico.
Por outro lado, os alimentos secos podem ser deixados durante o dia, sem se estragarem. Armazene-o num ambiente seco e limpo, idealmente num recipiente hermético ou numa caixa reutilizável para manter os seus aromas e evitar que oxide.
A maioria dos cães gosta de trincar o seu alimento seco, mas se o seu animal de companhia preferir com um pouco de água, ou por alguma razão médica tiver que evitar alimentos duros, mergulhe o alimento em água, até 30 minutos antes de o servir. Os croquetes secos ajudam a remover o tártaro, por isso, se adicionar água ao alimento seco, poderá querer suplementar com um snack dental, regularmente. Lembre-se que lavar os dentes, de forma regular, é a melhor forma de prevenir doenças dentárias.
Alimentação e exercício
Nunca exercite o seu cão uma hora antes ou uma hora depois da refeição. Os cães de raças grandes ou gigantes podem ser suscetíveis a distensão do estômago e a torções no intestino (uma condição designada de dilatação gástrica e volvo), que é uma emergência médica. Os sintomas incluem uma barriga inchada, esforço de vómito e o seu cão parecer desconfortável. Contacte o seu médico veterinário imediatamente se está preocupado com o seu cão.
Que quantidade devo dar ao meu cão?
A dose de alimento que deve dar ao seu cão depende da sua raça, estilo de vida e condição corporal. Siga o guia de alimentação na embalagem, mas lembre-se que é apenas um guia.
Todos os cães são diferentes – a consideração mais importante é alimentá-lo o suficiente para que se mantenha saudável e numa boa condição corporal.
Quando está com o seu peso ideal, deve ser capaz de ver – mas não sentir – as suas costelas com bastante facilidade, sem observar uma grande camada de gordura. A cintura do seu cão deve ser claramente visível a seguir às costelas, quando olha para o seu cão de uma posição mais elevada, sem sinais de pregas laterais que oscilam, quando anda.
Devo dar ao meu cão snacks?
Todos os cães merecem um petisco, de tempos a tempos, mas se o vai mimar com snacks, lembre-se de remover essas calorias adicionais da sua refeição principal para evitar uma sobrealimentação. Quantos snacks e com que frequência, depende do tipo de snack que escolher. Como regra geral, limite os snacks, biscoitos e barras mastigáveis a não mais do que 15% do consumo diário do seu cão, ou 10% se utiliza recompensas pequenas à base de carne.
Se o seu cão é alimentado com uma dieta recomendada pelo seu médico veterinário, poderá não ter permissão para consumir os mesmos snacks que os seus amigos, mas isso não significa que não haja uma opção para ele. Pode utilizar uma dose da sua alimentação diária como snack ou para treino.
Alguns snacks funcionais, como barras mastigáveis para higiene oral, vêm em diferentes tamanhos em função do peso do seu cão. Deverá respeitar a dose diária indicada na respetiva embalagem.
Tal como nos alimentos, verifique o guia de alimentação nas embalagens de snacks e, se tiver alguma dúvida ou não tiver a certeza na quantidade de snacks que pode dar ao seu cão, questione o seu médico veterinário.
Tal como saber como pode alimentar o seu cão, é também muito importante o que não lhe deve dar. O “olhar de cachorro” é assim chamado por uma razão – eles sabem exatamente como nos convencer a dar-lhes petiscos! Deve evitar dar ao seu cão restos de alimentos porque podem perturbar o equilíbrio do seu alimento habitual. Se lhe dá petiscos, lembre-se que nunca deverá exceder 10% do consumo alimentar diário do seu cão. Há alguns alimentos que deve evitar de todo dar ao seu cão:
- Carne crua. Isto pode provocar uma intoxicação, pelo que se lhe quer dar carne, certifique-se de que não é condimentada e que é cozinhada para matar as bactérias.
- Ossos. Os ossos frágeis de frango e as espinhas de peixe podem danificar os dentes e provocar obstruções no trato digestivo. O mesmo se aplica a ossos maiores. Apesar de os ossos maiores serem com frequência dados a cães, eles podem também provocar obstruções no intestino porque podem lascar. Por este motivo, deve evitar dar ossos ao seu animal de companhia.
- Chocolate.
- Cebolas, uvas ou uvas passas porque podem ser altamente tóxicos para o cão.
- Leia uma lista mais abrangente de substâncias que podem fazer mal ao seu cão
Há várias alturas em que precisa de alterar o alimento do seu cão: porque ele está a ficar mais velho e necessita de um alimento para cães séniores, ou porque a sua cadela está grávida ou então uma condição clínica exige uma dieta especial. Se mudar o seu alimento rápido demais, pode perturbar a sua digestão, pelo que deve proporcionar-lhe um processo de transição lento (entre 7 e 10 dias) para que ele se possa adaptar naturalmente às enzimas e bactérias no seu trato digestivo.
- Misture um pouco do novo alimento no seu alimento habitual ou ofereça-lhe os dois alimentos separadamente.
- Ao longo de 7-10 dias, aumente gradualmente a quantidade do novo alimento, ao mesmo tempo que vai reduzindo a quantidade do alimento anterior, até que tenha feito uma substituição completa.
Se está a mudar de um alimento húmido para um alimento seco, o seu cão precisará de se habituar à nova textura. Ao início, ele poderá mastigar mais ativamente, demorar mais tempo a comer e, quase de certeza, quererá mais água.
Se está a mudar de um alimento seco para um alimento húmido, o seu cão poderá precisar de beber um pouco menos de água e pode achar a falta do elemento estaladiço um pouco estranha. Pode sempre misturar alguns biscoitos para adicionar textura. Deve ter em atenção que a dose de alimento seco pode parecer menor do que a dose dos alimentos húmidos. Isto ocorre porque as fórmulas secas apresentam normalmente uma maior densidade calórica, pelo que o seu cão obterá a mesma quantidade de energia numa dose mais pequena de alimento seco.
Se o seu cão recusar um novo alimento, mesmo que este tenha sido recomendado pelo seu médico veterinário, deve consultar o seu veterinário porque pode existir alguma razão específica que está a afetar o seu apetite. Não se preocupe. Haverá certamente um alimento alternativo, que poderá experimentar.
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